Estava amanhecendo quando saímos de Oviedo, debaixo de uma fina garoa e frio.
Fora do perímetro urbano começamos a subir por lindas paisagens e a fina garoa virou chuva.
Neste Caminho é imprescindível estar com bastões para auxiliar nas subidas e descidas. Nós temos, mas optamos por não levá-los. Já no início do Caminho o marido providenciou o feitio dos nossos cajados com galhos de árvores caídas.
A região é rural, encontramos um senhor espanhol que já havia feito o Caminho 7 vezes e nos aconselhou seguir pela estrada, pois este trecho estava com muito lama. Fomos pela estrada que apesar de ter pouco movimento, não deixa de ser perigosa para os pedestres.
Mais a frente seguindo as setas amarelas, voltamos para o Caminho. Passamos na frente da propriedade de um senhor que não gostava nadinha de ver peregrinos em sua porta. Mesmo assim, paramos e conversamos. Com um jeitão um tanto bravo mas muito generoso, viu os nossos cajados e disse que não eram bons. Nos presenteou com dois. Detalhe: os cajados estavam sujos com caca de vaca *rs*
Seguimos todo Caminho com os cajados asturianos que, depois de limpos, foram muito úteis. Hoje estão em nossa casa guardados com muito carinho.
O Caminho corta pequenos "pueblos" e encontramos muitas frutas como maçãs, figos, amoras, peras e pêssegos. Aliás, foi o melhor pêssego que já comi.
Com muita chuva chegamos a pequena Grado. Na entrada do pueblo há um mercado grande. Entramos para nos proteger da forte chuva. Lá conhecemos por um acaso (se é que existe acaso) o hospitaleiro do albergue de San Juan de Villapañada que fica depois de Grado. Foi muito simpático e nos informou que na cidade havia somente um hotel e um albergue. Também nos convidou para ficarmos no albergue dele, caso quiséssemos caminhar um pouco mais.
A chuva parou e fomos conhecer o centrinho de Grado que é bem simpático. Estava um frio danado! Que verão é este?
O hotel serve o menu do peregrino por 10 euros, já que não tínhamos opção, jantamos por lá mesmo.
Quando chegamos no restaurante, a simpática mulher que nos recepcionou, estava mandando e indicando onde os clientes deveriam sentar. Quanta simpatia!*rs*
Sentamos, levanto os olhos e vejo na parede uma cabeça de javali empalhada. Foi bem difícil comer olhando para o bicho, ou o bicho olhando pra mim!
Como a fome é o melhor tempero, então tudo estava bom. A entrada foi sopa de camarão, depois coxa e sobecoxa de frango assada com batatas e salada de alface. Para sobremesa tinha flan, iogurte ou maçã. Para beber: vinho ou água ou
gaseosa.
Só sei que rimos muito, pois em uma mesa estavam uns franceses que não falavam nada de espanhol. O garçom não sabia o que fazer, até que o Rê ajudou e finalmente os franceses conseguiram jantar.
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Jantar no Hotel Auto-Bar em Grado |
2º dia - De Grado até Salas - 22,1 Km
Acordamos às 8 h , perdemos o horário. O dia estava bem nublado e iniciamos a caminhada com garoa.
De Grado subimos por lindas paisagens.
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De Grado até Salas |
A garoa cessou e aí tudo ficou melhor. Passamos por belos lugares que eleva a alma com a paz e o silêncio.
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De Grado até Salas |
Sou movida a sol, saiu e já fiquei alegrinha!
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De Grado até Salas |
Encontramos pelo Caminho muitas macieiras, não é a toa que Astúrias é conhecida por suas sidrerías!
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De Grado até Salas |
Nesta região que é rural, as pessoas utilizam estes tamancos de madeira para caminhar fora de casa.
Por volta das 16 h chegamos em Salas que é um bonito e pequeno município das Astúrias.
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Salas - Astúrias |
Ficamos no
Albergue Valle del Nonaya em um quarto de casal com banheiro compartilhado (10 euros por pessoa). Quarto limpo e grande, mas você tem que usar o saco de dormir. A localização é excelente e a Sandra proprietária é muito simpática e gentil. Conhecemos sua mãe a dona Abel que nos disse que faria para nós um prato típico asturiano. O jantar foi no Bar Abel onde conhecemos a família da Sandra.
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Albergue Valle Nonaya em Salas |
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Albergue Valle Nonaya em Salas |
Um prato típico asturiano é o Cachopo: bife a milanesa com queijo e presunto cru, vem com batatas fritas e salada de alface e tomate. Estava muito bom! A família da Sandra: mãe, pai e irmão sentaram conosco e papeamos. Foi uma noite bem agradável!
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Bar Abel em Salas |
3º dia - De Salas até Tineo - 19,8 Km
Um belo amanhecer em Salas. Acordamos cedo, tomamos um delicioso café com leite e tostadas.
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Salas - Astúrias |
Mais um dia difícil. Subimos e descemos montanhas, caminhamos entre bosques, mas sem chuvas, graças a Deus!
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De Salas até Tineo |
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De Salas até Tineo |
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De Salas até Tineo |
No caminho cruzamos com uma senhora conduzindo algumas vacas e o marido com a cueca pendurada na mochila para secar, super natural!!!
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De Salas até Tineo |
Já no albergue de Bodenaya, o Rê pediu para usar o banheiro e a hospitaleira disse que não seria possível. Bela hospitalidade!
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De Salas até Tineo |
Em La Espina entramos no bar El Rincon del Vane que é excelente. Lá comemos e descansamos um pouco.
O pior estava por vir, um trecho de 4 Km de lama, onde nas laterais tinha cerca de arame farpado ou cerca elétrica ou plantas com espinhos, quando não todos juntos. Um verdadeiro treino militar!
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De Salas até Tineo |
Após tanto sofrimento, chegamos a Tineo em um domingo de verão marcando 9 graus. Parecia uma cidade fantasma, procuramos por uma pessoa que pudesse nos dar a direção de uma hospedagem. Até que um anjo apareceu e nos ajudou. Seguimos para
Pensión La Posada que é ótima, bonita, limpa, onde tivemos um simpático atendimento e com café da manhã (pão e café com leite) por 35 euros.
Faça sua reserva de hospedagem no Booking pela página do blog. Você não pagará nada a mais.
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Pensión La Posada em Tineo |
Tineo é um lindo município das Astúrias.
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Tineo - Astúrias |
O dono da pousada nos indicou o Restaurante La Fogaza (Calle Eugenia Astur,26). Fomos até lá e estava fechado, esperamos um pouco, até que Carmen, dona do restaurante, chegou. Sozinha ela comanda o restaurante: cozinha, serve, cobra e ainda é atenciosa com os clientes. Nos contou que tinha ido visitar uns parentes e trouxe embutidos e doces. Perguntou se queríamos experimentar. Claro que aceitamos!
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Restaurante La Fogaza |
Papo vai, papo vem e Carmen nos disse que estava um pouco triste. Conversamos, houve sintonia e muito carinho entre nós. Parecia que nos conhecíamos de longa data.
Rapidamente ela nos trouxe os pratos:
chorizo a la sidra, salada e
manos de cerdos com batatas fritas. Tudo leve com exceção da salada *rs*
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Restaurante La Fogaza |
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Restaurante La Fogaza |
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Restaurante La Fogaza |
Só caminhando muito para queimar estes zilhões de calorias *rs*
4º dia - De Tineo até Pola de Allande - 28,2 Km
Bela região, mas com tempo chuvoso e frio não foi nada fácil.
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De Tineo até Pola de Allande |
Mais ou menos na metade do Caminho em Campiello paramos na
Casa Ricardo (bar/mercado/albergue) onde tomamos um café, lanchamos e descansamos um pouco.
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Casa Ricardo em Campiello |
E debaixo de chuva seguimos subindo e descendo por bosques com muita lama.
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De Tineo até Pola de Allande |
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De Tineo até Pola de Allande |
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De Tineo até Pola de Allande |
Chegamos a pequena Pola de Allande exaustos tanto fisicamente como mentalmente. Encontramos o
Hotel Lozano que é mais ou menos e custou 36 euros. Improvisamos varal no quarto na tentativa das roupas secarem.
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Quarto Hotel Lozano em Pola de Allande |
A chuva parou e mesmo com um frio danado fomos conhecer o pueblo. Poucas pessoas na rua, não tem vida, dá uma certa melancolia. Nas Astúrias não encontramos igreja aberta. Missa do Peregrino nem pensar!
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Pola de Allande - Astúrias |
À noite no restaurante do hotel é que vimos gente: alguns peregrinos jantando, um grupo animado de senhoras jogando e alguns homens bebendo. Foi aí no jantar, quando estávamos falando sobre a próxima etapa do Caminho que surgiu a ideia de seguirmos de ônibus para Grandas de Salime, já que o próximo dia prometia muitos perrengues debaixo de chuva.
Confesso que não aguentava mais tanta umidade, dias cinzas dentro de bosques cheios de lama.
Chamamos o garçom e perguntamos. Ele nos informou que o ônibus só passava às 18h30. Não havia sentido passar o dia por ali. Não era nossa ideia gastar tanto, mas pedimos para o garçom verificar o valor para irmos de táxi.
5º dia - De Peñaforte até A Fonsagrada - 16,5 Km
Por 50 euros o simpático Manolo nos pegou no hotel às 8 h e nos levou até Peñaforte, 50 Km adiante.
O marido disse que a viagem foi linda pela sinuosa estrada na montanha. Eu segui com os olhos fechados e o rosto congelado para fora do carro (como cachorro, sabe?). Nunca passei tão mal, um enjoo danado. No alto da montanha o motorista parou o carro (detalhe não há acostamento). Eu saí, caminhei um pouco e pedi ajuda ao Universo para que aquele mal-estar passasse. Voltei para o carro e o Manolo me deu um saco plástico. Ele já está acostumado, geralmente os passageiros passam mal.
Quando chegamos em Grandas de Salime, pedi para ele parar em um bar. Corri direto para o banheiro, que para minha sorte era tão limpo quanto da minha casa. Mesmo aliviada, continuei mareada, mas logo chegamos no local combinado. Ficamos alí por alguns instantes para eu me refazer . Peregrinos foram passando por nós, lentamente começamos a caminhar e eu fui me recuperando. A partir daí tudo foi melhorando e até o céu ficou azul. Nós não sabíamos mais o que era isso!
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De Peñaforte até A Fonsagrada |
Pular este trecho do Caminho, foi a melhor decisão que tomamos. A gente se cobra de coisas sem sentido. O Caminho estava um martírio, não estava fazendo bem para nós.
Como num passe de mágica, entramos na Galícia que nos trouxe vida de volta.
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Eu nas Astúrias e marido na Galícia |
E o sol nos abençoando na Galícia. Viva!
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De Peñaforte até A Fonsagrada |
Por volta das 14h, chegamos em A Fonsagrada, um pequeno pueblo. Esta foi a primeira vez no Caminho Primitivo que ouvimos (
Buen Camino!), que assistimos à primeira missa dos peregrinos e onde fomos excepecionalmente acolhidos no Albergue Cantábrico. Agora sim nos sentimos no Caminho!
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A Fonsagrada - Galícia |
O
Albergue Cantábrico é maravilhoso, o hospitaleiro Bernardo é muito gentil e educado. O albergue é novo. Tudo limpo, bonito e ainda fornecem lençóis, fronha, travesseiro, edredon e toalha. Um luxo! 10 euros por pessoa. No quarto que ficamos havia 3 beliches.
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Albergue Cantábrico - A Fonsagrada |
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Cozinha do Albergue Cantábrico - A Fonsagrada |
O almoço/jantar foi na excelente
Pulpería Caldeira, onde comemos o maravilhoso menu do pereguino:
fabada,
pulpo/batatas cozidas e
pimientos de padrón. Para finalizar divina sobremesa, vinho e
gaseosa para beber. Pagamos 12 euros por pessoa. Bom demais!
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Pulpería Caldeira em A Fonsagrada |
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Pulpería Caldeira em A Fonsagrada |
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Pulpería Caldeira em A Fonsagrada |
À noite fomos à linda missa, onde o simpático padre pediu para tirar foto dos peregrinos. E as peregrinas agarraram o marido *rs*.
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Foto com os peregrinos após a missa em A Fonsagrada |
6º dia - De A Fonsagrada até O Cádavo - 24.3 Km
Saímos às 7h e estava bem escuro, tomamos o café da manhã na cidade e iniciamos com um maravilhoso dia amanhecendo. Foi emocionante! Subimos a montanha e as nuvens estavam baixas. Um presente para a alma!
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De A Fonsagrada até O Cádavo |
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De A Fonsagrada até O Cádavo |
Seguimos felizes e gratos por este dia lindo.
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De A Fonsagrada até O Cádavo |
A magia do Caminho Francês estava presente, encontramos os peregrinos que conhecemos na noite anterior. Com alegria seguimos até O Cádavo por lindas paisagens.
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De A Fonsagrada até O Cádavo |
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De A Fonsagrada até O Cádavo |
Como ninguém é de ferro, uma parada para uma caña (cerveja).
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De A Fonsagrada até O Cádavo |
O Cádavo é um pequeno pueblo sem graça. Ficamos hospedados em um quarto de casal no
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Quarto do Albergue Pensión Porta Santa em O Cádavo |
Para comer fomos no restaurante de um hotel da cidade e não conseguimos almoçar, pois já era 15h e a cozinha tinha fechado Partimos para um boteco ao lado do albergue, que apesar de sujinho, comemos uma gostosa salada com lulas.
Já que não tinha nada para conhecer na cidade, ficamos sentados na porta do albergue descansando e lendo.
7º dia - De O Cádavo até Lugo- 30 Km
Tomamos o café da manhã no bar ao lado do albergue, pois só em Castroverde distante 7,8 Km encontraríamos comércio. Saímos no escuro, esta etapa seria puxada. Após Castroverde não teríamos apoio (bar, albergue).
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Castroverde - Galícia |
Castroverde é um simpático município de Lugo, nós paramos na farmácia para comprar uma joelheira, pois o joelho do Rê estava incomodando.
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De O Cádavo até Lugo |
Como caminhamos!!! Em alguns momentos nós acelerávamos para ganhar alguns quilômetros.
Vimos uma placa que havia um local com máquina que vendia bebidas, andamos, andamos e nada. Sentamos na porta de uma casa e lanchamos. Descobrimos que 50 metros a frente tinha um quiosque com máquina de bebidas, comidas, microondas e mesas.
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Quiosque no Caminho |
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De O Cádavo até Lugo |
Do Caminho avistamos Lugo e já gostamos do que vimos.
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De O Cádavo até Lugo |
Próximo a hospedagem que havíamos reservado encontramos Diana, uma holandesa gente boa que conhecemos no Caminho.
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Lugo |
8º dia - De Lugo até Melide
Ao estudar as próximas etapas resolvemos seguir de ônibus até Melide. Passamos o dia passeando por Lugo e partimos no final da tarde. Excelente decisão!
Lugo é uma cidade encantadora e interessante que merece ser visitada.
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Lugo |
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Lugo |
O ônibus de Lugo para Melide passou por Palas de Rei, que faz parte do Caminho Francês. Nossos corações alegraram quando avistamos por onde passamos em 2015, vimos também peregrinos nos bares. Eba, estamos no Caminho Francês! Boas recordações vieram.
Chegamos em Melide e fomos para a
Pensión Orois (35 euros). Bem localizada, mas o quarto não está bem cuidado, o atendimento foi ruim e a internet não pega no quarto. Não gostamos.
Faça sua reserva de hospedagem no Booking pela página do blog. Você não pagará nada a mais.
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Quarto Pensión Orois em Melide |
Aproveitamos para passear pela cidade e assistir à missa dos peregrinos.
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Melide - Galícia |
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Igreja em Melide |
Em Melide não poderíamos deixar de comer polvo. Jantamos na
Pulperia A Guarnacha onde pedimos um caldo galego e uma porção de polvo. Tudo ótimo!
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Pulperia A Guarnacha |
9º dia - De Melide até Salceda - 25,4 Km
Quanta recordação boa na saída de Melide. Fomos relembrando locais que passamos quando fizemos o Caminho Francês. Ah! Este Caminho está para sempre em nossos corações.
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De Melide até Salceda |
Esta etapa é muito bonita. Além do dia estar maravilhoso, estávamos radiantes! E assim seguimos com muita alegria e imensa paz.
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De Melide até Salceda |
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De Melide até Salceda |
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Ribadiso |
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De Melide até Salceda |
Nesta etapa conhecemos a Lucia e o José Carlos, casal brasileiro, pra lá de legal. Conversamos bastante, mas em um determinado momento nos separamos.
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Carimbo na credencial |
Para alegrar ainda mais o nosso dia, esta linda inglesinha estava iluminando o Caminho dos peregrinos com Buen Camino! Ficamos encantados com ela e com os pais.
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Muita alegria no Caminho |
No final da tarde chegamos na
Casa Tia Teresa em Salceda. Teresa e Manolo nos receberam super bem. O Manolo ofereceu a cereveja Peregrina para o Rê experimentar. Fomos para o quarto que é grande e limpo. Diária 40 euros.
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Quarto da Casa da Tia Teresa em Salceda |
O casal Lúcia e José Carlos ficaram em uma hospedagem próxima e vieram jantar conosco. Na Casa Tia Teresa há um restaurante, onde a Teresa nos preparou um delicioso jantar. Também comemos a melhor torta de Santiago. Foi uma noite muito animada, com risadas e boa conversa. Viva a vida!
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Com amigos na Casa Tia Teresa em Salceda |
10º dia - De Salceda até Santiago de Compostela - 27,4 Km
O Manolo nos fez um agrado no café com leite e a Teresa nos preparou uma tostada com tomate maravilhosa.
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Casa Tia Teresa |
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Casa Tia Teresa |
E assim o dia foi amanhecendo.
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De Salceda até Santiago de Compostela |
A generosidade pelo Caminho: frutas para os peregrinos.
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De Salceda até Santiago de Compostela |
O tempo foi mudando e começou a chover. Chegamos ao Monte do Gozo debaixo de uma fina garoa.
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Monte do Gozo - próximo a Santiago de Compostela |
Já que começamos o Caminho na chuva, assim também foi nossa chegada em Santiago de Compostela.
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Santiago de Compostela |
Neste mesmo dia fomos receber a Compostelana (certificado de quem conclui o Caminho). Encontramos as Marias de Alicante, que conhecemos no albergue em A Fonsagrada e foi uma festa!
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Com as amigas peregrinas em Santiago de Compostela |
Ficamos felizes de estar em
Santiago, de termos feito este duro Caminho que foi muito diferente do Francês, mas que também nos trouxe ensinamentos.
Foram muitas reflexões nestes 10 dias, um presente para a alma, mas também muitas dores físicas que foram superadas pela forte equipe que formamos. Como fomos parceiros! Como fomos abençoados! Com tantos perrengues, nós só temos é que agradecer por estarmos firmes, fortes e unidos. Que venham outros caminhos!
Veja também:
O difícil Caminho Primitivo
Caminho Santiago de Compostela - Experiência Única
Meus Amigos Peregrinos, satisfação enorme em saber que vocês, mais uma vez, concluíram o Caminho a Santigo, sempre juntos enfrentando desafios e superando dificuldades. Sabe-se que "a dor é passageira e a glória para sempre". Sei que logo estarão planejando o próximo caminho, pois quem faz o primeiro sempre fará outros... "Que assim seja!!!". Fiquem na paz de Deus. "Buen Camino" em suas vidas. Estava esquecendo, parabéns pelo post, muitíssimo maneiro. Everton/Lúcia.
ResponderExcluirQueridos muito obrigado pela visita. Vocês são nossa grande inspiração para um próximo Caminho!
Excluiraiii adorei o relato de vocês, quero fazer esse caminho ano que vem e já estou me programando, apenas não achei hospedagem em PALA DE ALLENDE, conhecem alguma?? lindo relato, estão de parabéns!!!!
ResponderExcluirabraçosss!!!
debora borgs
Debora obrigada pela visita.
ExcluirQue bom que gostou do relato. Neste relato há o hotel que ficamos em Pola de Allende. Dá um olhadinha!
Veja também http://www.viagensporai.com.br/2017/11/o-dificil-caminho-primitivo-ate.html
Aí indicamos os guias que usamos e há mais informações.
Qualquer dúvida é só perguntar.
Abraços e Buen Camino
Oi, em que mês vcs fizeram o Caminho Primitivo?
ResponderExcluirFizemos em setembro 2017.
ExcluirAbraços
Que lindo...vi hoje...estou ne preparando para 2019 refazer o caminho francês que fiz em 2017 a partir de Saint Jean...quero incluir a visita à Oviedo...mas entendi que embora sinalizado o caminho primitivo é ainda escasso de albergues...e custo um pouco elevado..
ResponderExcluirVamos ver onde chegarei em 2019...li do o momento de vocês...
No meu Facebook sou : Eliete Faleiro.
Abrcs..
Eliete obrigada pela visita. Ficamos felizes que você gostou do nosso relato.
Excluir2019 está aí. Desejamos bons preparativos para mais um Caminho Abençoado.
Abraços
Podem ne enviar este trajeto do caminho primitivo pôr e-mail ? É possível?
ResponderExcluirEliete.faleiro@Gmail.com
Obrigada..
Boa tarde, Maravilhoso a sua jornada.
ResponderExcluirTive uma curiosidade e gostaria de saber como foi para trazer o cajado para o Brasil, vcs enviaram pelo correios ou trouxeram pela aeronave. e-mail daniel.inede@gmail.com
Obrigado.
estou indo agora em abril para o caminho primitivo.... muito obrigado pelas dicas. Muito bacana, fiquem com Deus.
ResponderExcluirObrigado pela visita.
ExcluirBuen camino!
Vocês que fizeram o caminho primitivo , obrigado pelas dicas, vou fazer no começo de abril, espero não pegar chuva, porque tive a sorte de fazer duas vezes o caminho de compostella e uma o caminho português chuva.
ResponderExcluirOlá que delícia fazer o Caminho!
ExcluirNós fizemos o Caminho Primitivo em setembro e pegamos muita chuva como está no relato. E setembro não é época de chuvas.
De coração, espero que o tempo esteja bom e que você faça mais um lindo caminho.
Abraços e obrigado por nos visitar.
Adorei o relato de vcs sobre o caminho primitivo, depois de 2 anos que fiz o Francês, vou agora em maio fazer o Primitivo!!
ResponderExcluirQue maravilha! Buen Camino! Abraços
ExcluirBonito relato, obrigado pela partilha..
ResponderExcluirPodem me dizer em que altura fizeram o caminho e qual aconselham?
Boas caminhadas...
Que maravilha! Parabéns por essa caminhada.
ResponderExcluirEu já fiz o francês em 2014 (St. Jean) e o português em 2019 (Porto), o próximo é o inglês (2022 se o corona permitir) e um dia farei o primitivo. Esse relato detalhado de vocês vai ser muito útil.
Abraços
Valquiria - Brasília/DF
Valquiria obrigada pela visita e que bom que o relato ajudará você fazer o Caminho Primitivo mais pra frente.
ExcluirNa torcida para que em 2022 possamos voltar para Santiago.
Abraços
Quenia