São Pedro do Atacama |
Ficamos tão encantados com o Chile, que o marido tinha uma semana de férias e resolvemos voltar, Só que agora com destino ao Deserto do Atacama, travessia dos Andes e Mendoza na Argentina Fomos à Santiago e de lá para Calama (aeroporto mais próximo de São Pedro do Atacama). Viajamos com Sky Airline, boa companhia e pontual.
Povoado a 2.443 metros de altitude, onde há as pousadas, restaurantes, comércio e as agências de turismo.
Só a paisagem vista do avião, já vale a viagem. Chegamos em Calama e já havia contratado transfer Licancabur. Tivemos que esperar outro voo chegar para seguirmos, aguardamos aproximadamente uma hora.
Não é uma viagem barata, tudo é caro, se quiser ficar em um bom hotel, terá que pagar muito. Como ficamos apenas dois dias, dentre muitos hotéis que consultei na internet decidimos pelo Hostal Elim,
É super simples e limpo, o café de manhã é básico e é bem localizado. Como as construções são de adobe (tipo argila), é tudo escuro, eu apelidei o quarto de caverna.
É super simples e limpo, o café de manhã é básico e é bem localizado. Como as construções são de adobe (tipo argila), é tudo escuro, eu apelidei o quarto de caverna.
Obs.: O ideal é ficar em São Pedro do Atacama pelo menos quatro dias. Atualizado em 30/07/2013.
Hostal Elim
|
São Pedro do Atacama nos surpreendeu com a
variedade de restaurantes, comemos super bem.
No primeiro dia, alugamos bicicletas no
hotel e fomos visitar Pukara de Quitor e Cueva del Diablo. Lindo passeio, paisagens
diferentes. É surreal!
Caminho para Pukara de Quitor, olha só o tipo que possou por nós! |
Caminho para Cueva del Diablo |
Tivemos que atravessar vários riachos. No
início nós tirávamos os tênis, depois....
À tarde
fomos com um grupo visitar o Vale da Lua.
Vale da Lua – ainda com Sol |
Pôr de Sol no Vale da Lua |
No segundo dia, tivemos que acordar de madrugada
e saímos às 4h para conhecer os “Geigers del Tatio”.
A temperatura era de 14 graus negativos, mas vale a pena. |
Ficamos lá até o amanhecer, e aos poucos a temperatura foi subindo. Tomamos café da
manhã e seguimos para uma piscina de água quente. Não foi fácil tirar a roupa.
Temperatura - 8 graus negativos |
Lhama, com os enfeites nas orelhas para saudar os Deuses! |
Chegamos a São Pedro do Atacama por volta das 13h.
Almoçamos ,descansamos e à tarde passeamos pela cidade.
São Pedro do Atacama |
Retiramos o carro no aeroporto
com a locadora United – excelente empresa.
Obs – Para cruzar a fronteira com carro
alugado, é preciso pagar taxas, tirar alguns documentos e toda esta burocracia
fica super caro, mas a locadora providencia tudo.
Em um futuro retorno a Mendoza, via Chile, creio que é melhor ir de ônibus ou de avião. Atualizado em 30/07/2013.
Do aeroporto seguimos a Mendoza, um
detalhe: sem reserva de hotel. A ideia era descobrir alguma vila na Cordilheira
dos Andes, por este motivo não reservei hotel em Mendoza. Nas pesquisas que
havia feito, encontrei um B&B em Mendoza que parecia ser charmoso, ainda bem que
imprimi o mapinha do B&B.
Pelos Andes de Santiago a Mendoza |
Infelizmente não havia neve nos picos da Cordilheira, mas o cenário é majestoso.
Após muitas curvas e abismos, chegamos a fronteira e no setor de imigração que é sinistro. Cães farejadores, mil documentos, carimbo para cá e para lá, além de um vento frio e
insuportável. Cenas de filme de suspense e espionagem.
Mendoza
Enfim, liberados pela setor de imigração, seguimos
a Mendoza. Passamos pela cidade de Uspallata, onde foi filmado “Sete Anos no
Tibet”. Acreditei que seria um bom lugar para dormimos, mas a cidade não nos
convenceu. Já estava escurecendo, e mesmo assim, seguimos a Mendoza.
Com o
mapinha do B&B que havia levado, chegamos muito fácil . O B&B Plaza Italia é uma
linda casa, toquei a companhia e uma
simpática senhora atendeu e confirmou que havia um quarto para dois dias.
Foi maravilhoso, depois de um dia todo viajando, descobrir uma casa com um
quarto super charmoso com roupas de cama branquinhas.
O melhor, foi conhecer
Dona Mercedez, encantadora pessoa, que nos recepcionou tão bem. Mostrou-nos um
mapa e apresentou a cidade, os passeios e fez reserva para jantarmos. Tudo
perfeito. Jantamos no Azafrán que é um restaurante super charmoso.
Um
pouco de Mendoza – Pode ser considerada um oásis, pois está em uma região
semi-desértica e há por toda cidade uns canais que passam água para aumentar a
umidade do ar. Esta água vem dos rios, que são abastecidos pelo degelo dos
Andes.
Mendoza |
Viajamos em maio e já era para ter
neve nos picos da Cordilheira, percebemos a preocupação dos moradores de Mendoza, pois dependem do degelo da neve para ter água na cidade.
Café da manhã no B&B Plaza Italia |
Adoramos nos hospedar no B&B Plaza
Italia, é super bem localizado.
No dia seguinte, passeamos pela cidade e visitamos os principais pontos turísticos.
Fomos de carro para a região das bodegas e almoçamos na RucaMalén. O restaurante fica em frente aos vinhedos e no fundo há a Cordilheira. É um menu degustação harmonizado com cinco vinhos da casa. Bárbaro!
Restaurante Bodega RucaMalén |
No dia seguinte, voltamos ao Chile, atravessamos a Cordilheira,
paramos em alguns lugares como “Punta del Inca” – uma formação natural de uma
cor amarelada e na entrada do Parque Aconcagua e claro, na aduaneira, onde
passamos por todo processo burocrático novamente.
Dica:
Se estiver dirigindo em Mendoza, tome muito
cuidado nas estradas, pois os policiais argentinos são corruptos.
Viña Del Mar
Seguimos para Viña del Mar, o caminho é
lindo, passamos por muitos vinhedos. Chegamos em Viña del Mar à noite, no meio
de um trânsito infernal. Conseguimos parar o carro e com a ajuda de um chileno
“gente boa” descobrimos um bom hotel. A impressão é que a cidade é decadente, pois antes da indicação que recebemos entramos em alguns hotéis horrorosos.
No outro dia, descansados, conseguimos conhecer um pouco da cidade. É
bonita, mas há muitos prédios que estão sendo reformados, me parece que a
cidade estava abandonada.
Contemplação em Viña del Mar |
Seguimos para Santiago, entregamos o carro
e fomos para o Hotel Vila Franca, onde um quarto charmoso nos aguardava .
A proprietária, não estava, e fomos recepcionados por sua irmã, Verônica, uma graça de pessoa. Quando entramos no quarto havia champanhe. Simpático, né?
A proprietária, não estava, e fomos recepcionados por sua irmã, Verônica, uma graça de pessoa. Quando entramos no quarto havia champanhe. Simpático, né?
Nesta noite, jantamos no Del
Cocinero fone 02 233 9727, que é um restaurante pequeno e muito bom. O chef veio conversar conosco, é
muito simpático e nos contou que morou no Rio de Janeiro. Foi um presente, conhecê-lo
“super gente boa” assim como os garçons.
No dia seguinte, sábado, era feriado em
Santiago, havia um desfile militar no centro da cidade, fomos ver e
aproveitamos para almoçar no Mercado.
Mercado Santiago do Chile |
Assim terminou mais esta viagem ao querido
Chile.
Obs – Não citei os pontos históricos, pois
já havíamos visitado quando fomos em 2006.
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